Inhame


Hoje a nossa conversa é sobre o Inhame, um tubérculo pequeno, robusto, podendo ser encontrado nas cores marfim, amarela e roxa, existindo na forma de mais de 600 espécies e variedades.
Embora não seja visualmente atrativo, é excelente fonte de carboidratos, proteínas, vitaminas (B1, B6 e C), bem como de potássio, ferro, magnésio, cálcio e fósforo. Além disso, possui fibras, baixo índice glicêmico e de gordura e grande quantidade de água..
Por sua versatilidade e funcionalidade, tem sido presença garantida nos cardápios das alimentações saudáveis. Em pratos vegetarianos é usado como espessante, ou seja, aumenta a viscosidade. Quando cozido fica cremoso e na forma ralada crua dá liga nas preparações de bolos e broas. Sendo usado em receitas cozido, frito, assado, em sopas ou purês, ou em pirão feito com a sua farinha, acompanhando verduras, peixes, ou sozinho.

Dentre seus benefícios, podemos citar
Atividade antioxidante.
Ação anti-inflamatória.
Auxilia na redução do colesterol.
Favorece a diminuição da glicemia.
Efeito anti obesidade.
Estimula a atividade de formação dos ossos.
Ação anti-hipertensiva
Previne doenças cardiovasculares
Possui atividade imunomoduladora.

Dicas
· Quando consumido cru, pode gerar queimação nos lábios, boca e mãos pela presença de ácido oxálico.
· Deve ser armazenado em temperatura ambiente, com pouca luz e bem ventilado.
· Uma ótima opção para se substituir a batata.

Curiosidades
Foi trazido para o Brasil, pelos Portugueses, no século XVI.
No começo do século XX, o elixir de inhame era usado na cura da sífilis.
 A farinha é uma perspectiva promissora para o desenvolvimento de produtos utilizados por pessoas com doença celíaca porque não contem glúten.

Texto da Colaboradora: Bruna Giovanna Corrêa Chrispim de Oliveira
Aluna do Curso de Farmácia da Universidade de Sorocaba - Uniso

Revisora: Edilma Maria Albuquerque de Vasconcelos

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